Calos e calosidades são algumas das podopatias (doenças nos pés) mais simples e comum, aparentemente, que acometem nossos pés. Quando falamos com pessoas que as possuem, logo notamos a sensação de dor, queimação e desconforto que elas causam.      

 

Calos são queratoses (aumento da camada córnea, endurecida e amarelada) que recobrem um ponto específico de pressão.       

 

Por não haver suprimento sanguíneo no local (isquemia), ocorre a morte celular da camada córnea (pele) que se acumula na intenção de proteger a região pressionada. Com o aumento da pressão, há o aumento na formação da camada córnea. Quando a pressão é exercida sobre uma região mais ampla formando a hiperqueratose, chamamos de calosidade, onde também podem aparecer fissuras ou rachaduras.     

 

Os calos podem ter ou não núcleo, de acordo com a pressão exercida sobre eles.     

 

Como o calo é resultante de pressão que atuam sobre regiões ou estruturas especificas, o tratamento lógico é a eliminação completa da causa determinante da pressão. É necessário uma analise para cada caso, a fim de se determinar qual a melhor maneira de resolver o problema. Há, contudo, situações em que este objetivo depende de outras varias, mais difíceis de controlar ou então fazem parte de defeitos ou doenças de natureza definitiva. Nesta circunstancia, devemos estar munidos de recursos para minimizar o sofrimento do paciente, reconduzindo-o se possíveis, as suas atividades normais.    

 

 

 

 

Uma analise criteriosa da região atingida pelo calo, tentando-se estabelecer em que período de evolução ele se encontra, reconhecer o agente ou agentes da pressão, detectar deformidades locais, ou a distancia que podem estar produzindo um uso inadequado dos dedos ou do pé com um todo, combinando-se as informações referentes ao quadro clinico geral de cada individuo.      

 

É bom lembrar que é muito comum e perigoso um calo com núcleo ser confundida com verruga plantar (olho de peixe).